Rina Bakaware – Como tudo começou…
Quando se sente o cheiro de biscoitos, bolos ou pães saindo do forno, como não lembrar dos momentos felizes da infância, do aconchego da família reunida em torno de uma mesa farta de coisas gostosas, feitas com muito carinho e amor? Assim foi a minha infância. Cresci numa família de origem humilde, sem muitos recursos financeiros, morando em uma casa simples, mas cercada de amor, manifestado principalmente pela mesa cheia de guloseimas que toda criança adora. E o cheiro daquilo tudo? Dos pães e bolos feitos na hora, dos biscoitos (bolachas em SP, rsss) e do café. Só de lembrar eu viajo no tempo.
O nome Rina é o nome da minha mãe, que trazia seu amor para a mesa em cada refeição. Rina era apaixonada pela cozinha. Seu jeito hospitaleiro atraia muitas pessoas para a nossa humilde casa. Acho que as pessoas percebiam esse amor e cuidado que a Rina tinha na preparação de cada uma das gostosuras que saíam de sua cozinha. O cheiro gostoso precedia e antecipava o que estava para chegar à mesa.
Lembro muito bem que nossa casa sempre estava cheia de pessoas nos finais de semana e muitas vezes, durante a semana. Rina sabia receber bem as pessoas. E como sabia! Familiares e amigos sempre estavam presentes em nossa mesa nas tardes de Sábados e Domingos. Ninguém saía da nossa casa sem comer pelo menos um pedaço de bolo e um café feito na hora. E os elogios aos quitutes da Dona Rina (assim ela era chamada) eram certos e surgiam logo após a primeira mordida.
– “Dona Rina, que bolo delicioso!”
– “Que torta maravilhosa é essa, Dona Rina!”
O amor, o carinho e o cuidado que Dona Rina manifestava por meio dos saborosos bolos, tortas, doces, bolachas (entre tantas outras coisas que fazia) era tanto, que as pessoas não queriam ir embora. Ficavam até tarde da noite conversando e saboreando.
Em nossa cultura no Brasil é comum as pessoas que visitam ficarem até tarde da noite, manifestando assim que gostaram muito de nos visitar. Quando alguém manifestava a intenção de ir embora, nossa cultura de oferecer mais um café feito na hora”, acompanhado da frase “Mas já? Fica mais um pouco, vou passar outro café” é muito comum. E lembro que era irresistível para as pessoas dizerem “não” para Dona Rina. Acabavam ficando um pouco mais. E eu herdei esse legado da hospitalidade. Gosto de ter a casa cheia de pessoas e sentar a mesa para um cafezinho especial com familiares e amigos.
Quero que o amor, o cuidado e a hospitalidade da Dona Rina sejam percebidos por meio dos nossos produtos, estendendo assim o amor que minha mãe tinha pela cozinha para nossos clientes e amigos.
Assim, homenageando a Dona Rina, minha mãe, que decidi formar esta empresa de produtos culinários, feitos com muito cuidado e com muita qualidade, produtos que Dona Rina teria orgulho de usar e de ter seu nome escrito neles.
Nesse sentido, não mediremos esforço em selecionar, testar e aprimorar cada produto.
Por fim, não estamos em busca de clientes, mas de amigos. Portanto, meu convite é que venham para a mesa da Dona Rina para um bate-papo, para que nos tornemos amigos. E se desejar, fale também dos nossos produtos ou de outros que gostaria que tivéssemos em nosso catálogo. Traga suas impressões para a mesa da Dona Rina e nos ajude a mostrar que uma empresa pode sim ser aconchegante e transmitir carinho e amor em seus produtos e relacionamentos.
Nos vemos por lá.
Forte abraço,
George Dawel
Equipe Rina Bakeware